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Carlos, O Moleque

"Um moleque, nosso maior poeta, conhecido também por sua mineira discrição e recato? Sim – e mais: confesso e assumido. 'Sempre fui, e até hoje me considero um pouco moleque', me disse Carlos Drummond de Andrade em maio de 1985. Aos 82 anos, tinha ainda 'muita vontade de fazer molecagens', lamentando apenas que àquela altura encontrasse 'poucas oportunidades' para manifestar esse talento. 'Eu tinha uma elasticidade de macaco', relembrou. 'Pra fazer certas molecagens é preciso ter disposição física – e não posso mais dar uma cambalhota, um pulo, um salto, as juntas começam a doer.' Nem por isso se dava por aposentado: 'Ainda consigo alguma coisa...'" — Trecho do texto "Drummond Moleque", de Humberto Werneck, publicado em O Estado de S. Paulo, 12/02/2012

Neste vídeo, confira alguns dos muitos causos de Drummond, relatados por Werneck em sua pesquisa para a biografia do poeta.